Enfim!
Acabou o meu primeiro estágio na Sala de Partos (ainda falta o segundo lá para Fevereiro, daí a alínea a)) e é tempo de fazer um balanço desta experiência.
Cumpri à risca todas as indicações que deixei para mim mesma, mas:
- Felizmente nunca precisei de trocar de cuecas depois de um parto (era uma preocupação com fundamento, nada de gozar), porque o aventalzinho de plástico que pomos por baixo da bata esterilizada
- Já as meias, nem vale a pena contar o número de vezes que ficaram salpicadas (tal como as minhas lindas socas cor-de-rosinha e as calças do "pijama" azul). As socas eram limpas ainda antes de sair do quarto, as calças trocadas, já as meias... é triste, mas é verdade, acabei por desenvolver um certo desprezo pelos pingos vermelhos e só as trocava em caso extremo ou na mudança de turno, caso contrário, em vez de um par extra, tinha que andar com 3 ou 4 comigo...
- O mais difícil de lidar neste estágio não foram as mulheres descontroladas (os devidos créditos para a epidural), mas algumas atitudes dos profissionais, isso sim, exigiu muita paciência da minha parte...
Consegui superar todas as minhas expectativas em relação ao número de partos. Já só me faltam 12 para o mínimo necessário (40) e ainda me restam 9 semanas noutra sala.
A tutora era exigente, o que eu fazia nunca estava perfeito, mas a avaliação correu bem.
A natureza é algo muito bem desenhado. Há, realmente, partos fantásticos, que surpreendem até quem lá trabalha há anos.
Vivi experiências muito giras. Cheguei à conclusão de que gosto mesmo de obstetrícia e adorava trabalhar num Bloco de Partos.
E não fiquei com medo de parir, mas de viver também a experiência do trabalho de parto sob outra perspectiva, daqui a uns tempos, quem sabe...
Fica aqui uma visão do parto e de trabalhar na sala de partos, bem diferente dos relatos das mamãs. Acho eu...
1 comentário:
Gostei de ler. Conta mais.
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