quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bom Natal!!!

Já lá vão sei lá quantos meses desde a minha última visita (em condições) por cá, mas não podia deixar passar mais um dia sem vos desejar um bom Natal!
Muita paz, amor, saúde, momentos em família, alegria, barulho, as birras do costume e comidinha boa :P

Olhem o sorriso natalício de boca cheia da Bina...

("Ups, fui apanhada!" :)


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

2 anos de corridas

Pensei escrever um post como este no ano passado, aliás, comecei a escrevê-lo mas acabou por ficar esquecido nos rascunhos até que decidi apagá-lo de vez.
Contudo, decidi escrever sobre este assunto novamente, porque 2 anos merecem ser comemorados!

Pois é, já passaram dois anos desde que comecei a correr com regularidade.
Comecei sozinha e, passados uns meses, juntei-me a um grupo de amigos que corriam à noite. Fizemos algumas corridas e caminhadas por vários sítios aos fins de semana, participamos em quase todas as provas de trail running - a nossa praia - aqui pelos arredores, e até fizemos uma corrida à noite pelo meio do mato, para comemorar o aniversário de dois dos elementos do grupo.
Tendo objetivos diferentes na corrida, uns mais sérios, outros que corriam mais pelo convívio, o grupo começou a dispersar um pouco. Continuamos todos amigos, mas já é muito raro corrermos todos juntos.


Para quem começou com dificuldade a correr 3km em estrada (mais de metade a andar e a arfar), ter feito os 42km no Trail de São Mamede (mesmo que a morrer nos últimos 4...) foi, sem dúvida, uma enorme vitória!

Eu continuo a correr, novamente sozinha, com o meu mp3, porque me sinto bem assim. Não tenho um horário rígido, nem uma obrigação. Corro quando posso, quando sinto que me faz falta. Tento correr, pelo menos, uma vez por semana.

E nunca, como nestes dois anos, conheci tão bem as estradas, ruelas, caminhos de terra, escadas, cantos e recantos desta pequena cidade e terras vizinhas.

Correr faz-me bem. Ajuda-me a pensar, a relativizar os problemas e as dores físicas. Faz-me chegar a casa com um sorriso, feliz por ter conseguido, mais uma vez, cumprir o objetivo que tracei.

Corro porque preciso, corro porque quero, corro porque sim.


(Vá, confesso que agora até estou a fazer uma pausa... Mas já tinha escrito isto há algum tempo, gostei de reler e mereceu ser publicado. Quanto mais não seja para saberem que ainda respiro! ;) )

sábado, 20 de junho de 2015

3 meses depois...

Do nascimento do Little Johnny, e uma semana depois de ajudar a nascer o meu sobrinho mais novo (bem vindo pequeno M.!), partilho, finalmente, um bocadinho das nossas sessões fotográficas.

Já tinha fotografado um casamento, contando com a criatividade altíssima da noiva para a produção! ;)
Mas esta foi a primeira vez que me aventurei a fotografar um barrigão.
Experiências à Daniela... :P

Sim maninha S., o curso de fotografia ainda está à espera de alguma disponibilidade da minha parte. Não tem sido fácil coordenar tudo, mas há-de chegar a altura.

Até lá, deixo-vos um cheirinho das nossas Belly sessions...
(Em inglês fica muito mais fashion! ;)

Sem photshop e sem filtros.

Uma manhã na praia (38 sem).
Uma tarde no campo (39 sem).

















P.S.: Só para que fique registado: É hoje que nos mudamos para a casa nova!
Mais uma mudança de casa. 5 casas em 6 anos, boa média, não acham? :P


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Something good is about to happen


O pilinhas mais novo tá mesmo, mesmo a chegar!

Espera-se mais um dia de emoções fortes... ;)

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Pensamento do dia...

"Quando for grande, quero escrever atas das reuniões de formação em serviço!"
NOT!

Mas agora lá terá que ser... :(


Olhem só para esta fotografia. É de uma parede na maternidade...

Tirei-a no intervalo do almoço. A melhor parte do dia de formação! :)

Vá, acabaram-se as distrações!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mudanças...

Numa altura em que nos preparamos para mais uma mudança de casa - a sexta vez para mim (credo!) e a segunda vez para ti - na qual contamos ficar por bem mais que dois anos (o meu recorde pessoal...:P).
Será a casa onde vamos ver a nossa cadelita e o nosso mini-jardim crescer.
E quem sabe, que mais mudanças de vida vamos assistir... Boas, espero!

Deixo-te/vos este vídeo, para reflectir...


Um bom fim de semana! ;)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Os últimos 42 do UTSM


Quase uma semana depois, o rescaldo da minha primeira maratona de trail running.
Foi a primeira vez que me meti numa alhada com a dimensão desta.
Depois dos Abutres, decidi que estava na altura de alargar horizontes e correr 42km pelos Trilhos da lindíssima Serra de São Mamede, no Trail Longo do UTSM2015.

Se 42km numa maratona não devem ser fáceis, imaginem correr uma distância semelhante a subir e descer montes e vales, entre pedras, pó, riachos, com um calor abrasador e vento, para ajudar à desidratação...


Chegámos a Marvão mesmo em cima da hora.
Os últimos preparativos (e idas várias ao wc com os nervos) atrasaram-nos...
Só deu tempo de subir a correr os degraus até às Portas de Ródão já a ouvir a contagem decrescente para o início da prova.
Fiquei na dúvida se havia um controlo 0 antes do arranque. Perguntei à pessoa mais próxima, um senhor que ficou surpreendido por lhe estar a fazer perguntas já com o pessoal a arrancar. Ficam aqui as minhas desculpas públicas pelos segundos de atraso. E muito obrigada pela atenção!

Disse-me que o primeiro controlo era mais à frente, por isso, siga, que só tinha 10h para fazer o percurso!
Mesmo assim andei em stress nos primeiros metros, a pensar que podia correr 42km sem classificar (parvinha!) até que demos a volta e entrámos pela parte de trás do castelo, onde estavam os membros da organização, no PAC (Posto de Controlo e Abastecimento) 6, o primeiro da minha distância. Alívio...

A primeira metade da prova correu bastante bem, mantive o meu ritmo habitual e pouco mais de duas horas depois já estava no PAC da Sr.ª da Penha, em Castelo de Vide.
Cada vez que passava alguém com o dorsal dos 100k dizia umas palavras de apoio. Eram, são, os meus heróis. Sem dúvida!
No final da descida de Marvão, passei por um atleta dos 100, deitado e completamente rebentado. Abrandei, percebi que mal falava, não conseguia comer, nem beber. Eu sei que sou enfermeira, mas desculpem-me, não fui capaz de parar. Percebi que estava acompanhado e eu não ia poder ajudar em nada de especial... O que ele precisava era de uma maca e soro e eu não tinha nada disso. Para mim aquele era um mau presságio e se eu parasse seria pior para a minha cabeça. É que estas corridas são muito mais psicológicas do que físicas, acreditem. Continuei. Mas aquela cena ficou a moer-me até que ouvi a ambulância... Está safo!

O André foi um querido e acompanhou-me quase sempre, de bicicleta, na primeira metade da prova, a trepar pelos estradões cheios de pedras, alguns com uma calçada romana muito gira.
Agora tenho noção que talvez tenha feito estes primeiros kms demasiado depressa, mas o número 42 era demasiado grande e não me saía da cabeça. Tinha de aproveitar enquanto tinha energia.
Neste PAC perguntei as horas a um membro da organização. "Era só para saber se já são horas de almoçar". Eram mais ou menos 11h. Comi qualquer coisa e segui que ainda era cedo. Metade já estava, faltava o resto!...

O calor começava a apertar. Depois de um bocado pelo meio do monte a curtir todas as sombras que apareciam, fizemos um estradão completamente ao esturreiro. Passei um trio dos 100km, dois rapazes e uma rapariga. Disseram-me que eram de Paços de Ferreira.
Um pouco antes do PAC 8, sentei-me à sombra, para comer uma barrita - o meu almoço! Comi nas calmas e fui vendo o pessoal a passar: o trio dos 100km, o sr Rui de Almada, o Sr Manuel, o Rui que foi à Ultra dos Abutres e a Catarina, que acabou por me fazer companhia nos kms finais...


Com o nível de energia recuperado, comecei a subir e apanhei o trio. Continuei por perto deles até antes do PAC 9, no Convento de Provença, a cerca de 12km da meta.
Havia pizza (!), mas decidi não comer mais nada... (a melhor opção do dia!)
Só tinha sede. Nunca bebi tanta água/isotónico como nesse dia. Enchi o depósito de 1l em todos os abastecimentos. Não conseguia comer. A barriga parecia inchada da água/isotónico que me fartei de beber, mas continuava com SEDE!...
As costas já acusavam as horas a mais em pé. Nas descidas as pernas doíam, mas aproveitava-as todas para correr. Nas subidas tinha que fazer umas paragens para dar descanso à coluna.

Finalmente chegámos a estrada Castelo de Vide - Portalegre. Na véspera tinha visto as fitas e sabia que íamos passar por ali. Comecei a correr ao lado da Catarina, que também fazia esta distância pela primeira vez. Era o nosso km33 e corríamos numa boa. Até que entrámos por uma quinta e começámos a subir o monte... :S

Via Portalegre ali ao lado e nunca mais lá chegava, só subia, subia, o mais rápido que o corpo permitia. Vi um senhor a vomitar (ainda bem que não comi pizza!), um rapaz dos 100k sentado à sombra. Estava quase, mas para ele, era obrigatório parar ali, e eu sentia o mesmo... Só queria ver o fim.
Até que começou uma descida enorme até ao PAC 10, o último antes da meta. Sentei-me uns minutos, não conseguia comer. Segui escadaria abaixo a dizer mal da minha vida, até que vi uma placa a dizer que faltavam 4km...
Em vez de animar e correr até ao fim, o calor e o desgaste foram mais fortes que a vontade. Fui correndo e andando conforme podia. A Catarina passou-me a correr.
Até ver a placa dos 3km... O desespero!
Esses últimos kms só não foram piores porque levei um banho maravilhoso com água à pressão, de uns senhores que estavam a lavar o muro da casa... :P
O trio dos 100km apanhou-me "não acredito que vamos passar-te à frente e fizemos os 100..."
Era o que precisava para continuar. Isso e saber que não tarda, estaria no maldito estádio onde o André estava à minha espera, já avisado por tlm, que eu vinha a morrer...
Mais uma corridita e a bendita placa do último km "quase finisher"! Finalmente vi o André. Deixei passar o trio dos 100, os meus heróis! ;)
Depois de mais umas palavras de incentivo e de lhe dar a mão, lá recomecei a correr. Afinal só faltavam os últimos 400m a correr à volta do campo... Siga, ali não podia dar parte de fraca!
E assim foi, a minha primeira participação num trail longo que, para mim, foi um ultratrail. 

42km a correr? Feito!
Tenho uma medalha de cortiça, bem merecida!!!
Resultados: 106º lugar da geral, 10º feminino e 4º no escalão SenF
Para quem só queria chegar ao fim... Not bad!
Mesmo assim, foi pena não saber que podia ter ficado em 3.º lugar, isso ter-me-ia dado ânimo para não parar de correr... ;)

Esta foto é do último km, mesmo antes de entrar no estádio... Ou: o poder da mente! ;)

Se leram isto tudo até ao fim, parabéns, é como se tivessem feito uma maratona :P

Tempo (o meu Maio)

É coisa que não tem sobrado nos últimos dias.
Parece que me escorre pelas mãos como areia seca.
E eu que gosto de fazer tudo, estar em todo o lado e, se fosse possível, em mais que um sítio ao mesmo tempo.

Mas hoje, foi tempo de voltar aqui, pôr a leitura em dia e escrever umas novidades...

O meu "novo" 
papel no trabalho, como dinamizadora da formação em serviço (tchhhi! pensando bem, já passou mais de meio ano desde que me empurraram este cargo!...) continua (e vai continuar!) a dar bem que fazer num serviço que estava tão desorganizadinho...

A nossa participação, pela primeira vez, como equipa (curiosamente, no dia a seguir ao nosso aniversário ;) num triatlo. Foram 35km bicicleta, 10km corrida e 4km de kayak, ufa!. Com um 3.º lugar de Equipas mistas! Yeahh!!!

O nascimento do G., o primeiro bebé do meu grupo de amigas. Finalmente, pequeno G... Estávamos ansiosas por te ver cá fora!

A chamada da T. (tão querida!) a dizer que tinha voltado a insistir com o Dr. V. para me dar um cãozinho. Seguida da chamada dele, no dia a seguir, a tratar-me por Sr.ª D. Enf.ª na brincadeira e a dizer que me ia dar um cadela!

A minha participação no TLSM (Trail Longo de São Mamede). Ou seja, os meus primeiros 42km de trail running! Uhuuuu!
Mais logo partilho a minha aventura aqui. Foi também a primeira vez que optei por fazer o relato no FB, em vez de escrever no blog. Iive imenso feedback dos meus amigos/conhecidos. Foi giro! ;)

Ir buscar a minha cadelinha à vinda de Portalegre (não podia esperar nem mais um dia!). Perceber que era uma Dog Alemão e adorar a ideia de ter uma cadela enorme! Sempre adorei cães grandes... E pequenos também gosto muito, vá. Viesse o que viesse eu ia adorar ;)
Ver o meu projeto-bebé com a minha amiga (e sócia!) S. a começar a dar os primeiros passinhos... Estou tão entusiasmada!

Apanhar um susto com a Bina (depois de muito pensarmos, foi batizada assim), na nossa primeira ida ao veterinário e ficar na esperança que tudo não passe disso mesmo...
Ver a nossa mudança de casa (sim, outra vez!) cada vez mais próxima...

Manter-me no carrossel da vida, deixá-lo andar.


sábado, 9 de maio de 2015

5

Penso que foi mais ou menos a esta hora, há cinco anos atrás...

Perdeste, de vez, o medo e passaste o braço por trás das minhas costas, começámos a caminhar de mãos dadas, sentámo-nos e demos o primeiro beijo.


Pensando em voz alta (ou escrevendo!), o nosso amor tem bastante em comum com o que está escrito na letra desta música, que sei que tu gostas tanto como eu ;)

Ed Sheeran - Thinking Out Loud


When your legs don't work like they used to before
And I can't sweep you off of your feet
Will your mouth still remember the taste of my love
Will your eyes still smile from your cheeks

Darlin' I will be lovin' you
Till we're seventy
Baby my heart could still fall as hard
At twenty three

I'm thinkin' bout how
People fall in love in mysterious ways
Maybe just the touch of a hand
Me, I fall in love with you every single day
I just wanna tell you I am

So honey now
Take me into your lovin' arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are

When my hair's all but gone and my memory fades
And the crowds don't remember my name
When my hands don't play the strings the same way (mm)
I know you will still love me the same

Cause honey your soul
Could never grow old
It's evergreen
Baby your smile's forever in my mind and memory

I'm thinkin' bout how
People fall in love in mysterious ways
Maybe it's all part of a plan
I'll just keep on making the same mistakes
Hoping that you'll understand

That baby now (ooh)
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are

Baby now
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars (oh darlin')
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud

Maybe we found love right where we are
Maybe we found love right where we are
And we found love right where we are


Já tínhamos 24 e o nosso coração batia bem depressa por esses dias...
Estávamos há anos ao lado um do outro, e misteriosamente, apaixonámo-nos...

Agora, só nos falta sabermos dançar como eles!  ;)

Amo-te muito!

E quero amar-te até bem depois dos 70, por isso, usa da tua paciência (que é bem maior que a minha, eu sei) e continua a aturar este meu mau feitio, que eu aturo a tua desarrumação, combinado?  :P

Venham mais cinco e mais cinco e mais cinco...


terça-feira, 28 de abril de 2015

A propósito da Neura...


Não encontrei a nova música do PZ, mas encontrei a "Tu és a minha gaja", que está fresquinha que nem uma alface e tem igual qualidade às anteriores, como "Cara de Chewbacca" ou "Passeio"... :P


Para melhor perceberem o porquê deste meu gosto alternativo, basta prestar atenção às frases espetaculares, como:

"tu és a minha gaja,
sem dúvida nenhuma (...)
limpinho, tu és a minha gaja (...)
Isso é que interessa,
ficar alapadinho contigo no sofá" 


Romântico, diria.  ;)


(Promessa eleitoral: Lá pa sexta, eu atualizo o blog... eheh)


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Para ti mãe


Sei que ainda faltam uns dias para o Dia da Mãe, mas hoje precisava mesmo de te ver, falar contigo e escrever-te este texto.

Tenho pensado bastante nas questões da maternidade… Ou não tivesse eu feito um mestrado em enfermagem de saúde materna.

Acabei de passar agora mesmo pela maternidade onde nasci.
Lembrei-me logo de ti e senti-me bem, como sempre me senti ali... Não trabalho lá, mas é um sítio que me traz boas recordações. Foi onde aprendi a gostar de obstetrícia, onde decidi que um dia ia ser enfermeira especialista nesta área, ou parteira, (se preferires, e também é bem mais simples de se dizer), foi onde fiz o meu parto número 40. Foi onde nasci e tu me viste pela primeira vez...

Esta semana disseram-me "tem uma mãe espectacular" e eu sorri e concordei "eu também acho!" ;)

Sabes mãe, cada vez mais admiro as mulheres que são mães. Mães no verdadeiro sentido do que, para mim, significa ser mãe: ter ou adotar um bebé ou uma criança, educá-la e amá-la para sempre, sobre todas as coisas.

Também esta semana, mãe, a mãe da minha melhor amiga foi internada com um problema grave de saúde e está, neste momento, com um prognóstico reservadíssimo...
Não consigo imaginar o aperto que ela está a sentir... A dor, a iminência da perda... Sentir a probabilidade de ficar sem mãe tornar-se demasiado real...

Desde que soube, pensei tanto em ti...
Somos tão pequeninos...

As mães deviam viver para sempre!
Nunca ninguém devia passar pela privação de não poder mais falar e ouvir, tocar ou abraçar a sua mãe... E a tua mãe também já não está aqui  :(

Mas a vida continua. As memórias, as obras, os genes que herdamos, tudo isto vai ficando por cá.... Não morre nunca.

Amo-te muito mãe!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Corrijam-me, se estiver errada...

Provavelmente a culpa é da sorte, do destino ou talvez da motivação ou força de vontade de cada um, do tempo, ou mesmo da porcaria da conjuntura socioeconómica do país (sei lá!), mas, desculpem lá, na minha opinião, nada se consegue sem esforço.
Não se chega a lado nenhum se não se quer mesmo lá chegar.

Nada se conquista sem algum sacrifício, umas cabeçadas, lágrimas até. Sem saltar as barreiras que nos surgem no caminho ou, se necessário, escolher caminhos alternativos para podermos atingir os nossos objetivos.
É preciso sonhar, acreditar, lutar.
Ou como diria o Boss...
"Tu mereces muito mais

És forte, abanas mas não cais
Mesmo que sintas o mundo a ruir
Quando as nuvens passarem vais ver o sol a sorrir
A estrada não é perfeita
Apenas uma vida, aproveita
Só perdes se não tentares

E não desistas se falhares
O que não mata engorda
Torna o teu sonho real, acorda
Limpa as lágrimas e luta
Segue o teu caminho e escuta
A voz dentro de ti
As respostas que procuras, dentro de ti
Acredita em ti que tu és
Mais forte e tens o mundo a teus pés

(...)
Um dia tudo fará sentido
E vais ver que terás o prémio merecido
És o que és, não és o que tens
A tua essência não se define pelos teus bens
Às vezes as pessoas desiludem
Mas não fiques em casa parado à espera que mudem
Muda tu rapaz
Muda a tua atitude, vais ver ver que és capaz
E nada te pode parar
Os cães vão ladrar e a caravana a passar
O teu sorriso de vitória no rosto
Nem tudo é fácil mas assim dá mais gosto
Quando acreditas a força nunca se esgota
Só a reconheces a vitória se souberes o que é a derrota"




O dia da apresentação no encontro nacional/ congresso internacional aproxima-se a passos galopantes.
Fui convidada (ah pois é!) a apresentar pela primeira vez, em público, os resultados da minha dissertação. Como se não bastasse, também levoum poster para apresentar, em conjunto com um grupo de trabalho e graças à insistência da nossa chefe...
Os prazos foram super apertados, daí ter andado em alto stress nas últimas semanas.
Ontem, já demasiado perto da meia-noite (mas cumprimos o previsto!)enviámos o nosso poster. Falta apenas acabar de compôr a minha apresentação que tem seguir até amanhã, sem falta.

Se precisava de publicar isto?
Sinceramente, parece-me que não. Tenho quase a certeza que não me vou esquecer destes dias e, se já me conhecem, sabem que não faço questão de expôr demasiado a minha vida.

Contudo, gostava que o meu "eu" do futuro um dia viesse aqui, lê-se o que escrevi e sentisse orgulho no meu "eu" do presente. ;)

Para mim e para a S. e para a M., na quinta-feira: You go girls! Vai correr bem.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Se dúvidas houvesse...

Adoro o meu trabalho!

Hoje, além de enfermeira circulante no bloco operatório, fui fotógrafa, ao fazer uma sessão para registar os primeiros minutos de vida do bebé M. em contacto pele a pele com a mamã, durante a cesariana... ;)


Pena não vos poder mostrar o resultado, mas garanto que as fotos ficaram lindas.
A fotógrafa não era profissional, mas os modelos superaram as expectativas! ;)

Mais um passo a caminho do congresso da APEO.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Saber agraceder e viver em paz

Hoje consegui pôr a leitura em dia.
Enquanto estava na oficina, à espera da mudança do óleo do carro, li mais um capítulo do meu 2.º livro do ano (aquele que já era para ter sido lido em Fevereiro... :P) e, quando cheguei a casa, pude, com calma, passar os olhos pelos meus blogs favoritos. Já não era sem tempo...

Também já não era sem tempo que vinha aqui, dar um pouco de atenção este meu cantinho. Pelo que saíram 2 posts hoje, em vez de um.

Pelo meio destes dias tão ocupados, alegres, cansativos, tristes e stressantes, tinha que parar um bocadinho e partilhar esta frase que li no blog Pés no Sofá - a minha última aquisição para a lista de blogs favoritos (muito obrigada Sílvia, pela sugestão!) - a propósito da tragédia da semana passada:

"When the world ends we will all be gone, so we should just live in peace"

(É como diz a Maria João, o blog só me tem trazido coisas boas! Ideias, pensamentos, pessoas. É mesmo.)

Vai daí, fez-se luz no meu mini-cérebro (é um nome carinhoso que gosto de chamar àquilo que me permite pensar): realmente, independentemente dos obstáculos que a vida nos ponha à frente, mesmo que sejam muros altos e com arame farpado, há que continuar a lutar e saber agradecer pela nossa família, por quem está ao nosso lado, pelos nossos amigos, por todas aquelas pessoas que nos marcam, nos ensinam, nos oferecem um degrau para ser mais fácil saltar o muro.

Nos últimos dias, para além de mim, tenho convivido com muita gente triste ou irritada. Parece que anda tudo com os nervos à flor da pele e a precisar de férias.
Pessoas chateadas com alguém, com o trabalho ou "simplesmente" com a vida.

Vale a pena? Vale a pena martirizarmo-nos com o que a vida nos traz de mau, com as dificuldades que nos impõe, com merdices que, vamos a ver, e não interessam realmente nadinha a ninguém?
Ou será melhor procurar o lado bom das coisas? Parar e recomeçar de novo. Analisar o que se passa conosco ou à nossa volta sobre outra perspectiva.
Devemos deixarmo-nos chorar ou sorrir perante as pequenas coisas boas que acontecem? 


Sim porque, elas continuam a acontecer. Nós é temos tendência a andar distraídos...

Saber agradecer o bom que temos nesta vida, esquecer mágoas, rancores, stresszinhos de nada, por nadas do dia-a-dia sem jeito nenhum, viver em paz, conosco (primeiro) e também com os outros. Deixarmos neles marcas, daquilo que temos, 
fazemos e somos de bom, enquanto por aqui andamos.


Por isso, deixo as referências às pessoas que me inspiraram a escrever isto e obrigada a todos os outros que fazem dos meus dias, dias bons!!
Sem querer, voltei a ser a otimista que sou na maior parte do tempo e, antes do almoço, em vez de ficar agarrada ao computador a adiantar trabalho sob stresse, pus a música alto e comecei a dançar feita maluquinha! (não adianta dizer que
 isso me deixou toda contente, mas cheia de vertigens, rai's ma partam!... ;)
Enfim...
Muito obrigada pessoas boas!



Ficam estas notas. Para quem as ler e, sobretudo, para mim.
Uma semana de paz e otimismo para todos!


Quase duas semanas depois... 19.03.2015

A nossa última caminhada deu, finalmente, resultado!
No fim, as contrações já eram mais fortes que o habitual. Tu achavas que ainda não era desta, mas passada uma hora, elas começaram a ser regulares e não pararam mais.


Quase à meia-noite puff!, a bolsa de águas rebentou. Mesmo assim, duvidaste que fosse líquido amniótico.
Recebi uma mensagem no telemóvel: "...não é xixi, nem é rolhão, é água. Tem um cheiro qualquer, a mim parece-me musgo".

Foi a descrição mais adequada que li das características do líquido amniótico.
Resposta óbvia: "Parabéns, estás em trabalho de parto!" ;)

Bora para a maternidade. E aqui a prima a fazer telefonemas para assegurar que a mantinham informada dos teus movimentos, caso tu não conseguisses.
Noite complicada. Sempre em sobressalto, mas a tentar aguentar até às 7 para sair de casa. E as dores não eram minhas... Ser prima.

Entrar ao serviço, ver-te aflita e cansada da noite looonga, pedir para ficar na obstetrícia, passar o turno a correr (efetivamente!) contra o tempo, a tentar que tudo fosse feito como deve ser, não deixar nada, nem ninguém para trás, sobretudo vocês, que eu sentia que precisavam de mim como nunca. Passar-me, dizer disparates, mandar uma cabeçada a um colega (sem querer, juro!), esforçar-me por corrigir tudo e pedir desculpas, chorar só um bocadinho com os nervos e obrigar-me a parar, a manter-me firme, para te transmitir força e confiança.

Perceber que chegada a hora, o parto não ia ser normal e que eu não o podia fazer, como tu querias. Receber incentivos dos meus colegas médicos obstetras para me equipar na mesma e ajudar no parto.
Ver a cabeça do J. a sair para este mundo, poder agarrar nele e ajudá-lo a escorregar,, só mais um bocadinho, cá para fora. Segurá-lo no colo pela primeira vez e, a tentar controlar as lágrimas, dizer-lhe qualquer coisa como "Benvindo, seu palermita!" ;)

Vê-lo a chorar pela primeira vez. Pô-lo no teu peito (com ele a tentar agarrar-se à minha bata pelo meio :P).
Ver-te chorar de alegria e alívio...

Concentrar-me, tentar abster-me de tudo o resto e continuar a fazer o meu trabalho, o melhor que sei. Ser enfermeira obstetra.

Tentar ajudar a pô-lo à mama pela primeira vez.
Vê-lo a fazer o seu primeiro xixi, em cima de ti (e o que nos rimos todos com a cena... ;D).

Ser sobrinha e chamar de "avós" aos meus tios. Ver as reações estranhas deles a esta palavra... :P

Tomar banho, trocar de roupa. Ligar ao A. a cancelar a ida ao ginásio, para irmos jantar a casa dos pais dele. Afinal era Dia do Pai...
Certificar-me que estavam todos bem e vir embora para casa ao fim de quase 12 horas intensíssimas.

Pegar no telemóvel e ligar, finalmente, ao meu pai. Mandar-lhe um beijinho do Dia do Pai, contar as novidades e combinar o almoço com ele no dia seguinte. Desligar o telefone e desatar a chorar que nem uma madalena.

Chegar a casa, recostar-me no sofá com as pernas para o ar e fechar os olhos.
Ver o A. a chegar. Ouvi-lo dizer "o que é que tu tens? Estás tão mole..."
Levantar-me do sofá e começar a responder-lhe com "nem imaginas como foi o meu dia..."
Contar-lhe tudo, chorar e rir ao mesmo tempo, feita tolinha. Ver a cara dele de aflito perante as minhas reações. Ser namorada.


Sair para jantar. Ser tia e divertir-me com os progressos do crescimento do outro J., um ano e 5 meses mais velhinho ;)

Dormir. Mas pouco.


Ir almoçar com o meu pai.
Rir-me e "discutir" com ele sobre assuntos que não lembram a ninguém.

Ser filha.



Beijinho pai.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Mais uma manhã de domingo passada nos trilhos - Paleozóico 2015

Quem passou pelo instagram, ontem de manhã, deve ter visto como estavam lindas e limpinhas as minhas sapatilhas novas, enquanto fazia tempo para o arranque da prova.
Pois estavam... e assim ficaram no final...

(a qualidade da focagem é péssima, eu sei.
Digamos que a culpa foi da objetiva que o A. escolheu para usar. Não me entendo com ela :P)


Resumo dos Trilhos do Paleozóico (24k):
(que já vos dei seca com o Trilho dos Abutres há um mês e pouco atrás)

Desta vez a maior dificuldade não foi lidar com a lama, a chuva ou o granizo. Lama havia pouca e, felizmente, esteve um dia lindo, só escusava ter queimado a cara com o sol (o protetor solar não foi suficiente... :S)

Ontem, a minha maior dificuldade foi gerir o esforço, de maneira a não estragar mais aquilo que já não estava lá muito famoso... A inflamação da banda ileotibial esquerda, vulgo, tendão do lado de fora do joelho, que fica inflamado e dói quando se dobra o joelho, principalmente, nas descidas.

Isso e fazer a prova sem companhia. Desta vez não fiz "amigos" como me é costume. Só troquei umas palavritas com uma ou outra pessoa e ofereci-me para tirar uma foto a um casal. ;)

Mas bem, fui avançando, mais ou menos ao meu ritmo normal e, à medida que os kms passavam, decidi continuar e fazer a prova até ao fim.
Apenas uma pequena observação à organização ou a quem pensa fazer esta prova: é mesmo importante levarem alimentos e água convosco. Em 24km só um abastecimento de sólidos (não contando com o da meta) e 2 de líquidos, soube a pouco...

Não conhecia aquelas paisagens, daí a minha vontade de conhecer os trilhos do paleozóico. Gostei do bocado ao pé do rio. De estarmos a subir/descer os montes e ver os outros corredores/caminhantes pequeninos e coloridos, no monte ao lado. Da passagem pela pedreira e do seu lago azul ciano. De um parque ao pé do rio, onde os escuteiros se andavam a divertir de canoa, de ver o pessoal a fazer escalada num pedregulho ali perto. E de ver a cidade do Porto e o mar, ali tão perto, de uma perspectiva completamente nova, no cimo do monte, depois da maior subida de todas.

E assim continuei, até me começar a doer a porcaria do joelho ao km 18. Altura em que faltava a última e enorme subida e, bem pior, a descida correspondente até à meta. Mas não ia desistir naquele momento. Faltava tão pouco...
Continuei por ali abaixo, com várias paragens para alongar a perna e a correr, sempre que conseguia.


À chegada a Valongo, fiquei mais animada e comecei a correr nos planos. A menos de 1km do final vi um dos meus amigos dos Trilhos dos Abutres. Fiquei toda contente por, finalmente, ver uma cara conhecida e isso motivou-me a continuar a correr, sem parar, até à meta.

Até me deu vontade de chorar de alegria quando vi a meta e o A. à minha espera para as fotos da chegada. Mas lá me consegui controlar :P

O lugar em que fiquei? Não sei e não me interessa para nada.


Prova superada! ;)

sexta-feira, 13 de março de 2015

Pensamentos mais ou menos idiotas de uma semana que acaba com uma sexta-feira 13

1: (Ao passar por um rebanho a caminho do trabalho. Sim, aqui ainda se vêm rebanhos, volta e meia, ao lado da estrada nacional) Noutra vida gostava de ser uma ovelha. Passar o dia a comer ervinha fresca, ter um casaquinho de lã fofinho no Inverno e esperar ansiosamente pela tosquia com os primeiros raios de sol quente da Primavera. Dar umas corriditas com as minhas amigas a caminho de casa e, de vez em quando, mandar uns pinotes só para imitar as minhas primas cabras! :P

2: Não há nada como estar sozinha em casa de manhã. Pelo menos uma vez por semana e, assim, andar com a tv para trás e poder ver, sem interrupções alheias ou intervalos chatos, o episódio da Grey (que esta semana foi, curiosamente, o número 13!)



3: Antes de passar desta para melhor (antes de ser uma ovelha, p.e. :P) não posso deixar de ir a Montalegre numa sexta 13 à noite. Promessa feita.

4: Estou a, precisamente, a um ano e um mês dos trinta... Ai a velhice... É tramada! :P

Quem achou que eu só escrevi idiotices nos últimos quatro parágrafos, azarito!
Eu tinha avisado no título...

(foto referenciada nela mesma)

domingo, 8 de março de 2015

Viva o sol, a praia e o amor, que é lindo e amarelo ;)

Aqui fica um pequeno cheirinho da minha primeira sessão fotográfica a uma barriguita ;)

De um dia para o outro combinamos fazer a sessão e em pouco mais de meia hora de conversa decidimos os acessórios. Foi o possível, dado o adiantado das semanas... :P

Alguma inspiração veio daqui e, mais recentemente, daqui.



Logo que possa, publico mais. Por agora, aguardamos novidades  ;)

sábado, 7 de março de 2015

A cultura das sombras...

Não tinha quaisquer intenções de falar sobre este assunto. Não li estes livros (a minha fase de ler livros tipo "Diário de uma ninfomaníaca" passou-se no final da adolescência e ficou por lá) e, ai de mim se me obrigam a ver o filme... Mas não podia deixar de comentar isto:

Então não é que em Carrazeda de Ansiães o município decidiu pagar uma sessão de cinema a cerca de 200 pessoas para ver as 50 Sombras de Grey (e assim se gastam 400 euros do orçamento municipal!) com o objectivo de promover a cultura e evitar que as pessoas tenham de sair da cidade para ver este filme?

Cultura, caros autarcas? Que cultura? A do sexo sadomasoquista? Ou a suposta modernização parola do interior transmontano?


Façam-me mudar de ideias, mas respostas como a da senhora no final do filme "não gostei daquela crueldade, a bater-lhe..." ou das raparigas que acharam o filme chocante, só vêm reforçar aquilo que penso sobre este assunto. Sinceramente, ao ver esta "notícia" e ouvir falar tanto do filme no mês passado, acaba por me surgir sempre este pensamento: há por aí muita gente com problemas, muita mesmo...

Afinal, sadomasoquistas somos nós todos um pouco. Nós, os portugueses, que continuamos a nos esforçar por trabalhar e viver neste lindo país à beira-mar plantado, de políticos que não são "perfeitos" e não lá muito promotor da cultura... :S

Enfim.



Prometo que amanhã abordo um tema bem mais suave e menos polémico.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Um passeio à procura da Primavera e de pequenos pormenores nesta pequena cidade: a linda


Não era isto que tinha planeado para hoje (eu e a minha mania de lindos e imensos planos seja a curto, médio ou longo prazo...).
Pensei aproveitar a folga para dormir mais um bocadinho, tentar cumprir a minha-espécie-de-desafio para 2015 de ler um livro por mês (ainda nem a 1/4 do livro vou e amanhã já acaba Fevereiro, não é?... :P) e ficar por casa a descansar e preparar-me para as duas noites de serviço seguidas que aí vêm.


Afinal de contas, desde as 7 da matina que não preguei mais olho, o cérebro a funcionar a mil, só a pensar no que se está a passar hoje de manhã no serviço (logo hoje que pedi troca para ficar em casa descansada!). Acabei por me deixar ficar na cama, agarrada ao telemóvel, a atualizar-me na leitura dos posts recentes dos blogs que sigo.

E depois de ler, finalmente (!), o post da Ana e os comentários que lhe deixaram, reparei que estava sol lá fora e os meus planos tinham que ser obrigatoriamente alterados. Não podia deixar de fazer algo por mim, dar-me tempo para fazer mais do que ler e viajar para um mundo imaginado. Tinha que aproveitar para fazer aquilo que tinha pensado há uns dias, depois de um passeio por cá com a M., logo que tivesse mais disponível num dia de sol: sair de casa com a máquina fotográfica a tiracolo para fotografar alguns dos pequenos pormenores desta cidade e ir à procura dos primeiros sinais da Primavera, a minha estação do ano favorita. Sair à rua. Ver a realidade. Apanhar ar e sol!  ;)

Levantei-me, fiz algumas tarefas domésticas para deixar o ambiente cá em casa mais agradável (por muito que me custem, às vezes, as arrumações, não consigo viver no caos, altera-me o equilíbrio, o mental, que o físico ainda não anda lá muito seguro...) e só depois tomei o pequeno-almoço, nas calmas.


E saí. Mesmo com umas nuvens já a pairar aqui em cima.
Uns segundos depois de estar na rua, ouço um "bom dia, como está?" vindo de um senhor idoso que mora aqui ao lado mas que não me conhece. Fez-me logo sorrir e pensar que tinha tomado a melhor decisão ao deixar o sofá.
Minutos mais tarde, passa por mim um casal. O senhor vê-me a usar a máquina e fica a olhar na direção para onde apontei a objetiva. Como eu, já teria passado ali milhentas vezes, sem reparar com atenção no portão enferrujado. Perguntou-me o que estava a fotografar e disse "muito bem, com a árvore atrás vai ficar uma fotografia muito bonita".


Senti-me uma autêntica turista na minha cidade  ;)


As fotos são um pouco mais que o habitual mas, rapidamente, lhes dão uma vista de olhos.
E aqui estão:













O parque da Alta Vila está muito diferente da altura em que andava na pré e fazíamos lá os nossos passeios e festinhas de final de ano. Caíram imensas árvores no temporal de Janeiro de 2013 (teve direito a nome e tudo - Gong - o que eu aprendo...). Já não existem pássaros nas gaiolas, nem se ouvem as poupas (não me esqueço do típico "cuqueruuu"...). Os muros foram postos abaixo e construíram um edifício novo, com uma arquitetura totalmente desenquadrada do resto do parque. Parece agora um parque bem mais pequenino... Mas, ainda assim, a Alta Vila mantém alguma da sua magia. Isso, ou então são as minhas memórias que me fazem continuar a gostar muito daquele sítio...

A tal foto do portão, que não ficou nadinha de jeito, mas tudo bem, deixo-a aqui.



Uma casa antiga, giríssima, a ser restaurada. Espero que o façam mesmo bem.






Os pneus coloridos, nas hortas urbanas.
E a cultura agrícola na "caixa de correio" das hortas. Ou não estivessem elas ao lado da biblioteca municipal.







Já vos tinha dito que adoro magnólias brancas? (Nota-se, não é?...)
São tão lindas! E só agora percebi que são das primeiras árvores a florir, para chamar a Primavera. ;)