terça-feira, 11 de outubro de 2016

Uma conta só era pouco...


Estou a falar de contas no instagram, ok?
Para bem dizer, não me importaria que o património fosse grande suficiente para não caber numa só conta bancária, mas não vamos por aí que não é, definitivamente, o caso... :P

Ontem foi dia de estrear um novo perfil no instagram!

Pensamos que seria uma boa ideia criar esta nova conta para ajudar a divulgar a nossa página de fotografia do facebook D&A (composta por uma famosa dupla de fotógrafos amadores: nós! ;)

Sendo assim, passei a manhã à procura das nossas melhores fotos deste ano e já lá estão 7.


Para já publicamos apenas fotos de eventos desportivos, mas pretendemos mostrar em breve, para quem ainda não conhece, a nossa versatilidade ;)

Aguardamos os vossos likes e corações!
Segue-nos em @d_a_fotografia! ❤️


sábado, 8 de outubro de 2016

Cambalhotas, murros e pontapézinhos

(Antes que pensassem que ia escrever sobre alguma cena violenta, achei por bem, começar o título por "cambalhotas" e acabar com "pontapézinhos", parece-vos bem?)

Não pretendo transformar o meu blog num bloguinho de mamãs e bebés, azuis e cor de rosas e blá blá blá da treta, longe de mim!

Nem vai muito com a minha maneira de ser, mas há dias que tenho pensado escrever sobre isto e, neste momento, é mais forte que eu:

Como é sentir o bebé a mexer aqui dentro?

Antes de começar, confesso que, apesar de querer muito ser mãe e estar, naturalmente, feliz por estar grávida, dispensava todo este processo!

Detesto esperar.
E estes meses não são mais que isso, uma espera... Uma espera necessária, preparatória, em termos físicos e psicológicos, (já sei!), quer para o bebé, que precisa de crescer e se desenvolver, quer para a mãe. É o que sinto e o que andei para lá a escrever no primeiro capítulo da revisão bibliográfica da minha tese, segundo vários autores...
Contudo, é também uma espera stressante, com surpresas e sustos pelo caminho (surpresas, outra coisa que dispenso em absoluto :S) e desconfortos limitativos...

Só mais uma confissão...: esta semana dei por mim a sentir inveja de duas mamãs, uma porque correu meias maratonas até para aí as 30 semanas e outra porque estava a acabar de sair de uma aula de bodypump toda contente, já com 6 meses de gravidez, grrrr...
E eu de repouso forçado em casa... :S


Voltando ao tema dos pontapés :)


É giro, porque, todas as mamãs que conheço me falam neste pequeno pormenor da gravidez com um misto de alegria e saudade...
Agora que já vou sabendo como é, adoro a sensação! Esperei muito por ela e acho que até senti mais cedo que o normal para uma primeira gravidez por estar tão atenta a ver se percebia algum movimento do meu bebé ;)

Lembrei-me que seria engraçado escrever algumas coisas que me disseram acerca de como é a sensação, para quem já sentiu se recordar e quem nunca sentiu (ou nunca irá sentir por dentro - homens p.e. !) ficar com uma ideia...

Afinal, na minha opinião, apesar de serem descrições diferentes, todas fazem algum sentido ;)

A primeira vez que senti o meu bebé:

- A mais típica #1: "ao início fica-se na dúvida se é o bebé ou se são gazes" :P
- A mais típica #2: "parecem borboletas"
- Umas mais alternativas: "tipo um peixinho" e "tipo bolhinhas na barriga", "tipo bichos ou um formigueiro"
- A que apesar de ter sido dita num tom fofinho, me meteu impressão: "É tipo uma cobrinha a passar, muito ao de leve"
- E mais tarde, "mesmo uns toques" e "cada empurrão nas costelas!"

E a minha descrição qual é?

O melhor que posso dizer é que não dói, é uma sensação boa e única, que só as mamãs têm o privilégio de sentir.
Às vezes é estranho, parece que não dá só murros ou pontapés, mas que está a fazer piruetas e cambalhotas encarpadas para a frente e para trás. :P
Habitualmente, desconcentra-me do que estou a fazer ou dizer. Afinal o puto, quer a atenção toda para ele e eu percebo, está ali tão escondidinho... Tem de dar o ar de sua graça de vez em quando ;)

Também me revi nesta frase, apesar de ainda me faltar muito...  "acho que é mesmo a única coisa [da gravidez] que deixa saudades, mas depois de estarem cá fora é MUITO mais giro!"


Não adoro estar grávida!
Mas adoro sentir o meu bebé!

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Exercício físico: o (bom e velho) ansiolítico e indutor da ovulação


Olá caras corredoras e adeptas de exercício físico em geral!

Mais uma vez [parece que] só me dirijo às mulheres, talvez seja defeito profissional, contudo, peço aos leitores do sexo masculino que, caso conheçam alguém que identifiquem no perfil que vou enunciar, e se acharem que o que escrevi faz algum sentido, dêem conhecimento às vossas mulheres, familiares, amigas e por aí em diante...

Perfil: mulher, amante de desporto, com vontade de ser mãe e receio que a sua paixão pelo exercício físico a prejudique um dia quando quiser engravidar, ou pense que deve parar de correr, ou seja o que for, para não inibir a ovulação.

Quem se enquadrava neste perfil, apesar de já ter estudado (um bom bocadinho) de Obstetricia: eu.
Ou será melhor dizer, eu, a tolinha/medricas/ansiedade em pessoa???

Mas assim fiz há mais de um ano atrás.
Fiz os 42kms do TSM e parei.

Plano: ser capaz de fazer uma maratona trail e parar de tomar a pílula.
Engravidar logo de seguida e zás-trás, 9 ou 10 meses depois, ter cá a minha coisinha boa!
Ser mãe ainda antes dos 30.
Era este o meu plano...

Tinha emagrecido, naturalmente (depois de uma prova daquelas e com o calor infernal que esteve!), mas com o descanso e sem os stresses do trabalho a coisa acabaria por ir ao sítio. Pensava eu...

Mas o descanso não foi suficiente, os stresses no trabalho aumentaram, a ansiedade por não ver o resultado pretendido também, o tempo a passar não ajudaram nada e ter deixado, assim tão de repente, a minha corrida estava a dar cabo de mim, psicologicamente. Fazia-me uma falta tremenda!
Tive uma crise de ansiedade, vomitei o que havia e o que não havia. Enfraqueci novamente.

Os meses foram passando. Negativo.
As caminhadas cada vez mais longas com a Bina (a minha cadela) foram ajudando, mas fazia-me falta correr...
Amenorreia. Negativo. Análises alteradas.
Outra amenorreia. Nem análises, nem teste fiz. Queria lá saber! Ou melhor, já sabia que era negativo!...


Chegam Janeiro 2016 e os Abutres. A prova.
Fomos ver. As memórias chegam com força, as saudades e a pena de não estar ali a viver aquela prova por dentro, até doem...

Chega!
No dia a seguir fui correr.
Deviam ter sido uns 5 ou 6 kms, mas foram 12,26 km (diz o sr. Endomondo). Ainda me lembro de chegar a casa super cansada mas feliz, as minhas pernas ainda sabiam correr aquela distância! Uhuuuh!!!

Depois desse dia, não parei.
Tentei fazer pelo menos uma corridinha por semana, para além das caminhadas com a Bina.
No ginásio aumentei a carga, já não me faziam impressão os abdominais ou as pranchas nas aulas de CX Worx. Ficava toda contente com os resultados - menos dores de costas - e os progressos - já aguentava a aulinha toda (tirando a parte dos elásticos, vá... :P) sem parar!.
No final de Março, início de Abril, tornei-me mais regular na corrida, com a companhia de uma amiga (dei cabo dela! eheh).
E o meu útero e ovários também regularizaram a sua função. Boa!

Inscrevi-me numa prova de BTT. A única que alguma vez tinha feito. Queria muito lá voltar, mostrar que era capaz de fazer melhor.
Era suposto a menstruação ter vindo uns dias antes do domingo da prova. Supostamente já estava regular. Mas não veio... "Azar, vou à meia-maratona na mesma!"
E fui!


Rota da Mamoa 2016, aí vou eu! (Pela primeira vez Masters A, baaahhh)

Estava bastante ansiosa até começar a ver que me portava bem na prova. Afinal, não cair e chegar ao fim eram os meus grandes objetivos. ;)
Estava a correr bem, mas perdi muitos lugares no início e fiquei atrás do pelotão que nas subidas parava sempre! Ca nervos! "Eu até conseguia subir isto em cima da bike, se não tivesse esta gente parada à minha frente..."
Fui progredindo conforme houve espaço e pernas.
Cheguei ao abastecimento a meio da prova toda satisfeita e cheia de energia.
"Está no papo!" pensei...
Mas veio a fome. Muita fome! Tinha a impressão que a barrita que trazia no bolso não ia descer e o abastecimento das bifanas a 3kms do fim nunca mais chegava...
Fui parando nas subidas para poupar energias até que cheguei à bendita zona das bifanas. "Se faz favor, tire a bifana e dê-me só o pão". Ficaram a olhar para mim, mas depois de ali estar percebi que não ia conseguir comer aquilo... Não sabia porquê...
"Só faltam 3kms pá, deixa-te de coisas! Bora!" pensei.
E lá fui. Toda podre. Só consegui acelerar mesmo na reta final. Estava mesmo cansada e com FOME!!!
Demorei 3 horas a fazer 35km. Sétimo lugar do escalão, uma tristeza... :P
Mas uma alegria por ter alcançado os meus objetivos e por o A. ter feito a mesma prova em metade do meu tempo e ter ganho! ;)

3 dias depois, o teste. O maldito teste... Mas tinha que ser  :S
Resultado: POSITIVO!!!

"Ok, já percebi de onde veio tanta fome..."  ;)


Não era suposto ter escrito este post assim.
Não era assim que o tinha pensado, acreditem.
Mas em vez de conselhos, pareceu-me que fazia mais sentido um relato. O meu.

Espero que vos inspire, ajude, anime. ;)

Só um conselho pequenino, para terminar, prometo!...
Não deixem de fazer nada.
Vivam a vossa vida, façam aquilo que adoram e vos faz bem.
E depois? Depois logo se vê! ;)

terça-feira, 6 de setembro de 2016

A atualizar o cv "like a boss"


Mas alguma vez eu podia deixar de mencionar isto no meu cv?!

(A parte de não correr há meses não interessa nada... eheh)


O que é que vos parece?...

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Do que eu me quero lembrar das ultimas 24h

Destas últimas 24h...

Quero-me lembrar da água quase morna da barragem do Azibo, apesar do vento frio, e da hora e meia de descontração com as minhas primas naquele "oásis do nordeste transmontano"
Das nossas fotos ao pipinho que já começa a ser difícil de disfarçar e dos vídeos parvos que fizemos 😉
Do bacalhau no forno ao almoço e da boa companhia
Da conversa no café e mesmo antes da despedida...
Da alegria da minha Bina quando me viu chegar.


Mas é obrigatório registar...

Ter ficado a pé desde madrugada com receio do que se estava a passar na minha terra
Passar o dia em sobressalto sempre que havia más notícias pelo facebook (já que nos jornais, pouco ou nada falavam...)
As labaredas junto à autoestrada, as florestas reduzidas a cinza e a coluna de fumo negro assustadora, que nos obrigou a um desvio quase ao pé de casa.
Do ar esgotado do GNR que nos mandou desviar.
As cinzas sempre a cair, do ar pesado e do cheiro horrível a fumo na minha terra
As caras de exaustão dos meus pais depois de uma noite e dia quase sem pregar olho.
Ver o meu pai a sair mais uma vez a correr com o trator para fresar mais uma terra ao pé de uns aviários para que o fogo não chegasse lá, como andou a fazer toda a noite.
As pessoas na rua, como nunca vi, em alerta para o que desse e viesse...


Um dia triste.
Mas a esperança de que tudo pare rápido, mantém-se.

Que esta noite seja bem melhor para todos.
E melhores dias virão.



terça-feira, 9 de agosto de 2016

Confissões do primeiro trimestre...


Como é estar grávida no primeiro trimestre?

Disse-me uma amiga "deve ser uma sensação indiscritível"

Sim, é uma sensação maravilhosa, espetacular e tudo e tudo mas, apesar dos desconfortos só acredito ainda quando estou a fazer as ecos :). Por mim, fazia ecos todos os dias!

(o meu piolho com 9 semanas! <3)

É giro, mas ainda parece um bocado irreal, mesmo com as náuseas, as quebras de tensão, o cansaço e o sono fácil. Ainda não sentimos o bebé a mexer, não fazemos ideia se o coraçãozinho está a bater depressa qual cavalito a galope, a barriguita ainda parece só que estou com obstipação de uns dias (ou semanas! :P).
Olho muitas vezes para baixo, só para ver se a pancinha ainda lá está... Eheh

Neste primeiro trimestre, descobri que estar grávida é ter medo e esperar...

Não fiz nenhuma festa quando finalmente tive um teste positivo, mesmo sendo ao fim de um ano de tentativas, amenorreias e stresses...

Tenho medo pelo bebé, se o coraçãozinho continua a bater como já vi nas ecos, se está tudo bem, se ele é saudável (a eco das 12 nunca mais chega! / Foi hoje!!!)... Medo de fazer alguma coisa que o prejudique, de o perder...

Já o desejo, já o amo há tanto tempo...

E viver em constante expectativa: como vai ficar a minha barriga enorme de grávida, como vai ser quando o sentir mexer, será que o parto vai ser um espetáculo como eu o imagino, se vai ser mais parecido comigo ou com o A... E por aí em diante... ;)

Hoje, já tenho quase um terço da gravidez feita. 12 semanas.
Mas este primeiro trimestre, por muito bom que seja saber que se está grávida e partilhar com os outros a notícia, é um stress! Por muito calma que eu tente estar.
E já me disseram que vai continuar a ser assim, durante a gravidez toda e ainda mais depois do bebé nascer...

Mas cada coisa a seu tempo, não é assim? Tive que esperar um ano para conseguir engravidar. E terei que continuar a respeitar o tempo para que cada coisa aconteça quando e como tem de acontecer. Logo eu que sou uma apressada de primeira! ;)

Tudo por um amor maior, incondicional, que estou ansiosa por viver... ;)
Algo que desejo a todas as mulheres, se for essa a sua vontade.


Um beijo enorme para todas as pré-mamãs que têm/tiveram dificuldades para engravidar e para todas as que perderam os seus bebés nesta longa espera!... :*

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Copo menstrual (ATENÇÃO: Post com bolinha vermelha um pouco por ele todo! Os mais sensíveis que passem à frente p.f.)



Bom dia caras leitoras e leitores que sejam abertos a estas questões femininas e pretendam esclarecer as vossas companheiras de vida ou amigas.

Decidi publicar este post acerca da minha (ainda curta) experiência com o copo menstrual para esclarecer quem já pensou utilizar este método alternativo e, mesmo lendo o panfleto das diferentes marcas disponíveis no nosso país (MeLuna, Lunette e por aí em diante...) não ficou suficientemente esclarecida quanto aos aspectos práticos da sua utilização.

Até ir a um congresso em que no "Espaço-empresa" ouvi uma apresentação da marca MeLuna, apenas tinha visto umas imagens pela net e lido umas informações muito vagas sobre o assunto.
Peço desculpa às outras marcas, mas foi desta que recebi a informação e é apenas sobre a MeLuna que me vou pronunciar [Se é um post pago? Claro que não! (Antes fosse... :P)].

Antes de mais, concordo em absoluto com os slogans das marcas que afirmam que o copo menstrual é, neste momento, a alternativa mais económica, ecológica, saudável, higiénica e simples para a recolha do período menstrual.

Relativamente à forma de introdução:

- Em primeiro lugar, desinfectei o copo em água a ferver, como diz nas instruções - Depois sequei bem e dobrei em C - Só apliquei o copo quando comecei a ter fluxo que o justificasse para também me custar menos a introduzir... - Continuando, dobrei em C, com a curva do C virada para baixo / posterior
- Introduzi primeiro pela curva do C e depois por aí adiante com a mão direita (dominante)
- Com a esquerda fui afastando os pequenos lábios para ajudar a deslizar o copo - Depois de estar todo introduzido, empurrei ligeiramente para cima com o indicador, de modo a que a pega também ficasse no interior da vagina - Posteriormente, passei o indicador pela superfície do copo para confirmar se tinha readquirido a forma correta após estar na vagina.


Quanto ao período de utilização:

- Por uma questão de segurança, utilizei, tal como fazia com os tampões, um pensinho diário e ainda bem, porque vazaram umas pinguinhas - Só depois percebi que é importante, após a introdução, fazer ligeira pressão com o dedo no copo, para assegurar o vácuo (se repararem, o copo tem um buraquinho que permite fazer esse vácuo) - O tempo que aguenta até começar a passar para o penso é exatamente o mesmo que aguenta o tampão ou talvez mais um bocadinho... - Logo, o tempo para tirar e voltar a pôr é o mesmo do tampão. Mas com o tempo e à-vontade, talvez consigam deixar mais horas sem qualquer risco como no caso dos tampões.


Para retirar/ reintroduzir:
- Volta-se a fazer um ligeira pressão com o dedo indicador no copo, para desfazer o vácuo - Depois, muito devagar, começa-se a puxar pela pega - Senti-me mais segura estando sentada na sanita porque às vezes sai de repente e cai logo sangue que pode sujar - A quantidade de fluxo menstrual é exatamente aquela que imaginava que o tampão retesse, sem a impressão de que o tampão pode estar a fazer "de rolha" e não deixar sair logo o que tem de sair (não sei se vocês também têm essa ideia...) - Depois lava-se bem com água e sabão, seca-se com a toalha e verifica-se se o buraquinho está desimpedido (uma vez precisei soprar para sair uma bolinha de água), para se poder fazer o vácuo corretamente - E volta-se a introduzir da mesma forma, depois de limpar e secar bem a vulva



Nota: É super importante comprarem não só o tamanho adequado (consoante a quantidade de fluxo e altura da mulher), como a maleabilidade ajustada à vossa condição (ex: para jovens, depois de serem mães ou para quem faz desporto). Quanto às pegas, penso que não fará grande diferença.
Ex: Como faço desporto e tenho um fluxo e altura médias, comprei M Sport, logo assim, sem medo! :P

Tentei procurar uma tabela adequado no Google mas nenhuma me pareceu suficientemente simples e esclarecedora.


Os copos menstruais MeLuna podem ser adquiridos na Wells do Continente.
Easy like a Sunday morning!... ;)



Para mais informações, não hesitem em contactar-me via e-mail: bastaumnome@gmail.com.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

6


Eu escolhi-te.
Há um pouquito mais de 6 anos...



;)

Clarisse Falcão - Eu escolhi você

Eu escolhi você
Porque não tá tão fácil assim
De escolher
Têm muita gente ruim
E quando não é ruim
É porque não gosta de mim
Aí termina que no fim só têm você

Eu escolhi você
Porque não tinha tanta gente
Pra ser meu
Vê só que sorte você deu
Dos males o menor porque você é o melhor
O melhor o menos pior pra escolher

Na minha vida já existiram
Cinquenta opções de amor
Quarenta e nove desistiram
E você foi o que sobrou

Eu escolhi você
Com fé de não me arrepender de te escolher
Até um outro aparecer
Não fica triste não
Eu escolhi de coração
Também por falta de opção
Mas foi você

Na minha vida já existiram
Cinquenta opções de amor
Quarenta e nove desistiram
E você foi o que sobrou

Eu escolhi você
Porque não tá tão fácil assim
De escolher
Têm muita gente ruim
E quando não é ruim
É porque não gosta de mim
Aí termina que no fim só têm você

sábado, 23 de abril de 2016

Reconheces que continuas viciada quando...


Apesar de já não correr nada de jeito há quase um ano, passas o dia a conferir os tempos de passagem de pessoal conhecido nos postos de controlo do MIUT...
E a imaginar-te a passar pelos mesmo lugares, sentir as mesmas dores na pele, nos músculos, nos ossos, mas poder ver e viver as mesmas paisagens de cortar a respiração...
Sonhar um dia correr nos mesmos trilhos.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Oficialmente uma teenager


Esta semana começou com um pequeno sobressalto, na terça de manhã, a Bina tinha fugido...
Apanhou o portão mal trancado e toca a fugir.

Saímos de casa numa correria: ele de carro, eu de bicicleta. Mas afinal não foi preciso correr muito para a encontrar, andei uns metros e lá vinha ela em direção a casa, toda molhada e sorridente com o seu novo amiguinho? namorado?   o Horácio!
(mais um cãozinho abandonado por aqui... em quase um ano, é o terceiro!... :(
decidimos que se devia chamar Horácio - aqui na terra há muitos :P - e assenta-lhe como uma luva! ;)

já partilhei com a Associação de Amigos dos Animais mais próxima, para ver se aparece alguém interessado em adotar)

Depois, pareceu-me que estava a ficar inchada, com aquela retenção de líquidos típica da TPM... ;)
Até que ontem se confirmaram as nossas suspeitas: começou o cio.
Sou mamã de uma adolescente, com a diferença de não terem passado 14 anos, mas sim 14 meses (ou nem isso ainda!)

(até ficou com uma expressão aborrecida :P)

Não é que nunca tivesse pensado no assunto, pelo contrário, logo que soube que ia ter uma cadela, lembrei-me que esta chatice viria a acontecer, mas agora lidar com a realidade é bem diferente...
Como além de lindíssima, tem uma personalidade espetacular e é de uma raça com uma esperança média de vida curta, passou-me pela cabeça deixá-la procriar uma vez e assim ficar com um bebézinho(zão!) dela, mas agora já não me parece boa opção. Há muitos cães no abrigo a precisar de mimo...
Não posso assumir a responsabilidade por uma ninhada enorme que ela teria de certeza. Dificilmente arranjaria interessados para ficar com todos os outros cães, para não falar das eventuais dificuldades/complicações relacionadas com a gravidez, o parto, a amamentação, a alimentação nestas fases mais delicadas e por aí em diante...

A decisão está tomada. Para o próximo mês resolvemos o assunto (que stress imaginá-la a ser operada!!! grrr)

Até lá, passa a andar de tanga dentro de casa (estranhou nos primeiros minutos, mas agora já parece que nasceu com ela :P), temos de restringir os passeios e vamos lá ver como se comportam os pretendentes aqui das redondezas nas próximas semanas. Uma miúda gira, alta e magra como ela deve ter muitos...
Medo.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

13.04.2016


O dia começou preguiçoso...

Mas havia sol a espreitar por entre as nuvens e nós tínhamos que aproveitar.

Afinal era o Dia International do Beijo... ;)

(Upppsss! Apanhadas...)

E 30 anos só se fazem uma vez!



Como o tempo era curto, rumámos ao Luso, com o objetivo de subir à Cruz Alta e voltar a descer, percorrendo os trilhos da Mata Nacional do Bussaco.


Eu que tinha dito que não queria jantar nenhum, acabei por passar a tarde entre o supermercado e a cozinha! Com a desculpa de experimentar a prenda de anos do A., um robot de cozinha.
Apesar de me ter cortado nos dois polegares (!!!) - quem me manda a mim ser tão desastrada...? -, o robot [assassino] foi uma preciosa ajuda para ter tudo pronto a tempo e horas.

Aqui está o bolinho de aniversário! ;)

Receita daqui.

E assim cheguei aos 30.
Não há fotos com filhos, mas há fotos com cães. (Não me chateiem!)
E há fotos minhas porque, felizmente, a máquina tem aquela função de tirar sozinha... :P

Continuo a sentir-me com 20, em muitos aspectos (nos bons!).
Só quando vejo ou me relaciono com pessoas dessa idade e me parecem demasiado novas ou imaturas, reparo que mudei, cresci. Tirando isso, estou como nova! ;)
Daqui a 10 espero poder dizer o mesmo.

Vamos lá ver o que este ano me reserva...

terça-feira, 12 de abril de 2016

29 anos, 11 meses e 29 dias


E mais uma noite de serviço [a ver nascer os filhos dos outros]...

A mesma pergunta desde há uns tempos para cá [e as mesmas respostas em repeat]

"Tu ainda és muito nova. Que idade tens?"
"29." / "Quase trinta..."
"E já tens filhos?"
"Não."
"Pois, também ainda és uma jovem" / "Pois, também ainda não queres, pois não?"
"Pois."

:S

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Para o fim de semana


Jarryd James - Do you remember


O tempo que andei à procura desta música...

Não é nova, eu sei, mas tem qualquer coisa...
E faz-me lembrar as relaxantes aulas de Balance. ;)

Espero que gostem.
Bom fim de semana!

quinta-feira, 31 de março de 2016

Reflexos na água


Uma terra quase abaixo do nível do mar tem disto: campos e caminhos alagados, depois de umas horas de chuva.

Ainda vão passar algumas semanas até que as patas da Bina e as minhas sapatilhas deixem de chegar a casa da cor da lama...

Entretanto aproveitamos para chapinar e brincar com os reflexos na água.








quarta-feira, 30 de março de 2016

Trilho dos Poços (PR7)


É verdade, andei desaparecida. Confesso que um dos motivos tem sido o facilitismo da partilha instantânea de fotos pelo instagramTambém o uso do IPad faz-me descurar a máquina fotográfica, apesar da qualidade das fotos não ter qualquer comparação...
Mas tenho pensado muitas vezes em cá voltar, limpar as teias de aranha que os 3o estão quase aí. 
Aos poucos, vou pegando na máquina, mesmo que o sol da Primavera ande meio escondido e não tenha iluminado as fotos como eu gostaria...

Assim como as margens da Pateira vão perdendo o castanho da lama que veio com as cheias e ficando cada vez mais verdes, o Basta vai ganhando vida. ;)

Todas as semanas, eu e a Bina palmilhamos uns bons kilómetros por aqui. Na semana passada, para mudar ligeiramente de ares, fomos à outra margem, fazer o PR7, o Trilho dos Poços.










Passámos por uns 50 poços, mas acabei por só fotografar o último... :P



Álvaro, Monsanto e Belmonte

No início do mês aproveitamos uma das minhas prendas de Natal e fomos numa escapadinha ao interior.
Apesar da ameaça constante de chuva, saímos de Oleiros e fomos conhecer Álvaro, uma Aldeia de Xisto branca, semeada na encosta, onde se vêm os meandros do Zêzere.





A ideia era seguir para a Covilhã e ver a neve na Serra, mas optámos por fazer um desvio a Monsanto, a Aldeia mais Portuguesa de Portugal.
Almoçámos, subimos ao castelo onde fomos recebidos por uma gatinha branca e admiramos a vista.











Ouvimos na rádio que havia estradas cortadas na Serra por causa da tempestade (nesta foto ainda se vê um bocadinho de neve...). Acabamos por rumar a Belmonte.
Estava um frio de rachar, sempre que o sol se escondia e por causa do vento. Por isso foi uma visita bem curtinha.




Na verdade tivemos sorte, porque mal saímos de uma terra, começava lá a chover, mas ficámos com vontade de voltar a estas bandas, com uma temperatura mais amena...
Eu, para fazer umas caminhadas pelos PR (com a Bina, claro!), o A. para fazer a GR de bicicleta.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Cá estamos...

(A bradicardia é de menos de um batimento por mês, mas ainda há sinais de vida.)

Situação 1 (há umas semanas atrás)
Por volta das 7 e pouco da manhã a caminho do trabalho, ligo o rádio do carro.
Começo a ouvir rancho e penso "é sempre a mesma coisa, já se voltou a desprogramar".
Programo a estação e o rancho continua. Mudo para outra estação e ouço exatamente o mesmo rancho.
"Então mas o rádio avariou de vez? Como é possível duas frequências diferentes estarem a apanhar a mesma coisa?"
Mudo mais que uma vez de uma para a outra. As restantes estão normais, mas aquelas continuam avariadas.
Até que ouço uma voz pelo meio do rancho. É o Tino.

O rádio está bom, as eleições estão aí. ;)


Situação 2
Já é a terceira ou quarta vez que acontece vermos laranjas no nosso terraço. Os únicos que têm uma laranjeira são os vizinhos da esquerda (a nossa foi à vida por fúria canina) e o vento não tem estado assim tão forte para fazer saltar laranjas pelo muro. Deve ser o garoto que acha piada atirar à Bina.
A cadela acaba por não ligar nenhuma às laranjas e ficam por ali a estragar-se... Ainda não chamei à atenção à vizinha... Desta vez o A. pegou nelas e pô-las em fila em cima do muro para eles verem.
Cheguei ontem a casa e lá estavam novamente espalhadas no terraço.
Reclamar para quê? Não as querem?

Laranjas para sobremesa! :P