Já passa da meia-noite...

... Do derradeiro (vá, espero que não seja o último, mas achei que usar este termo causaria mais impacto) trail da minha vida, chove a potes lá fora e eu agarrada ao telemóvel a ver palermices na net, em vez de estar a dormir...


Abutres, has-de ser muito duro, mas eu vou e hei-de chegar ao fim!

A minha receita de pão (mais ou menos) caseiro

(Talvez seja melhor voltar a direcionar-me para a publicação das minhas aventuras culinárias e fazer de conta que isto é um blog de assuntos de cozinha...)

(Pelo menos, eu) gostei tanto do aspeto do post da Tarte de Maçã que resolvi repetir o esquema e deixar-vos, finalmente, a minha receita, passo a passo, de pão.

Agora que ando uma padeira de categoria, e todas as semanas faço um pãozinho, está mais que na altura de partilhar a minha receita.
Aqui vai:

Receita de pão mais-ou-menos caseiro

Ingredientes (para um pão com +-15 fatias):

600 gr farinha de pão de sementes (daquelas já pré-misturadas que há nos supermercados)

100 gr de farinha de trigo integral

50 gr de aveia (ando viciada!)

1 colher sobremesa de fermento (é pouco, porque a farinha de sementes já tem fermento; tenho usado do normal, porque tenho duas embalagens para gastar e tenho obtido bons resultados)

75 gr de manteiga (a receita em que me baseei, inicialmente, levava 3 colheres de sopa de óleo, mas não sou grande fã de óleo, por isso, resolvi experimentar a manteiga e ficou fofinho e bom na mesma)

300 ml de água morna

farinha de trigo integral q.b.

farinha de trigo q.b.

Preparação:

1. Derrete-se a manteiga

2. Numa taça, junta-se a farinha para pão com sementes, a farinha integral, os flocos de aveia e o fermento (na foto, a caneca já continha, por baixo da aveia, a farinha integral)

3. Faz-se um buraco com o dedo no meio da farinha e coloca-se a manteiga derretida. Depois de misturar grosseiramente, junta-se a água morna à massa

4. Amassa-se o preparado, misturando bem e polvilhando com farinha integral até que a massa se consiga separar bem das mãos e da taça

5. Molda-se a forma de a massa sobre a forma de uma bola e deixa-se repousar por 1 a 2 horas, para os fermentos poderem atuar, colocando um pano por cima

6. Molda-se novamente a massa, colocando-a sob (e sobre) a forma pretendida, polvilhando com farinha de trigo a forma e a massa. Deixa-se repousar, junto a uma fonte de calor, por mais 1 hora, coberta com um pano. Como não tenho lareira, deixo a forma junto do radiador.

7. Aquece-se previamente o forno a 170º.C e leva-se o pão ao forno por cerca de 25/30 min. 

8. Retira-se da forma e está pronto a servir!

Aqui, a primeira fatia foi comida num instantinho.
Ainda quente, a fumegar, com uma quantidade exagerada de manteiga ;)
Nhami!!

Sim, fui eu...

Querida maninha, sim, fui eu a culpada.
Fui eu que raptei o Joãozinho, o esqueleto-perneta e o crânio-sem-mandíbula. Os fins justificaram os meios.
Também fui eu quem recebeu o correio e evitou que tivesses que ir à estação buscar a tua encomenda.

Aqui estão eles, sãos e salvos:

Agora, pervertendo a linha de pensamento deste post e diminuindo, drasticamente, o rigor científico do motivo que me levou a ir a casa dos meus pais buscar estes três companheiros, reparem só na maravilha de tatuagens que o crânio-sem-mandíbula tem na sua careca:

De rir... :P

E é assim que se encontram, passados 20 anos, os modelos da coleção "Era uma vez o corpo humano..."

Agora, vou mas é despachar-me a fazer o que tenho a fazer, que a minha vida não é isto ;)

Tarte de maçã, aveia e canela

No início do ano, a caminho do Gerês, almoçamos num restaurante onde provei uma tarte de maçã tão deliciosa que decidi tentar reproduzir a receita.

Ontem fiz a minha segunda tentativa. Embora ainda precise de alguns ajustes, penso que já ficou suficientemente boa para a partilhar convosco.

Tarte de maçã, aveia e canela

Ingredientes:

1 base de massa folhada redonda (desculpem a falta de imaginação, mas nesta parte preferi não arriscar)

6 a 7 maçãs (usei 6 da categoria Starking)

4 pacotes (20/25 gr.) de açúcar

2 paus de canela

Água q.b.

250 gr. de flocos de aveia

60 gr. de açúcar mascavado

4 colheres de sobremesa de canela em pó

200 ml de leite

2 pacotes (10/15gr.) e canela q.b.

Preparação:

1. Cortar as maçãs em pedaços, adicionar água, açúcar, os paus de canela e levar ao lume;

2. Após a água ferver, cozer as maçãs por cerca de 15 min.; 

3. Numa taça, misturar os flocos de aveia, o açúcar mascavado, a canela e o leite, de modo a ficar uma mistura mais uniforme

(Fica mais ou menos com este aspecto. Na minha receita adicionei menos quantidade de leite, mas a camada superior ficará melhor um pouco mais húmida)

4. Colocar a massa na forma (deve ser retirada do frigorífico 10 minutos antes). Escorrer as maçãs, dispô-las na forma e polvilhar com um pouco de açúcar e canela

5. Espalhar a mistura com os flocos de aveia por cima das maçãs (se gostarem, para enfeitar, podem usar os paus de canela). Levar ao forno a 200º. C por 25 min.

6. Servir quentinho (um minuto no microondas deve ser suficiente), embora também se coma bem frio ;)

Nota: Como escrevi acima, a camada superior deve ficar melhor mais húmida, por isso, acrescentei na lista de ingredientes, uma dose maior de leite, que eu penso ser mais adequada. Em alternativa, esta camada pode ser aplicada apenas uns minutos antes de desligar o forno.
Também aumentei a quantidade de flocos de aveia para que estes possam ser espalhados na camada mais à vontade (na terceira tentativa, são estas as doses que eu vou usar).
Uma das críticas que recebi - e apesar de eu gostar tal como está, sentindo-se a forma da maçã - foi que as maçãs podiam ter sido esmagadas e, eventualmente, poderia tirar-lhes a casca. Deixo ao vosso critério aceitarem ou não esta sugestão.

Bom apetite! ;)

Caso repliquem a receita, deixem-me aqui as vossas opiniões ou outras sugestões para a melhorar.

Aprende, que eu não duro sempre

Hoje de manhã, antes de sair do trabalho, deixei o documento com o meu pedido de transferência para o Bloco de Partos (de preferência) em cima da secretária do gabinete da minha chefe.
Resposta da chefe - que me nomeou, há uns meses, como responsável pela formação em serviço (qualquer coisa como) "não lho vou aceitar, isto é, vou guardá-lo mas, este ano, não o posso mandar à supervisora. Preciso de si aqui este ano, para organizarmos o serviço."

Conclusão: tenho de aprender quando ser menos competente...

Lá vou eu ter que esperar, ainda mais do que gostaria.
Mas a minha esperança não morre.

O primeiro já está ;)

Acabei hoje de o ler.

Quase todo de enfiada, tal como eu gosto! ;)

O primeiro que li de Ken Follett e primeiro livro do ano.

Obrigada maninha!

Créditos da foto: A.

(Que fez questão de a tirar - "a foto tem de ficar em condições!".
Agora reparem no pormenor das pinhas. Um verdadeiro artista... :P)

They see me growin' and they waitin'

Enquanto ando aqui às voltas com uma gastroenterite (só mais uma! Está-se a tornar uma tradição do mês de Janeiro... :S) espero que o meu segundo pão caseiro cresça para ir ao forno - já na nova forma, comprada especialmente para o efeito - e admiro o crescimento da nossa mini produção de cogumelos...

(há dois dias...)

(hoje!)

Pão quente com manteiga

Em pequena, ajudava a minha avó e, mais tarde a minha mãe, a fazer broa trigamilha.
Ficava deliciosa, sobretudo, acabada de sair do forno de lenha com manteiga ou com azeite e açúcar, como me ensinou o meu pai.

O hábito de comprar pão fresco todos os dias não é coisa que aconteça cá por casa. Evito ir às compras mais que duas vezes por semana, por isso confesso: até há bem pouco tempo, o pão aqui em casa era o pouco saudável - mas super prático - pão de forma fatiado.

Até que houve reclamações... :P

Começamos por comprar pãezinhos, mas percebi que tem mesmo de ser à conta porque rapidamente ficam secos e é chato pôr comida fora...

Fui ao supermercado e lembrei-me de comprar fermento padeiro para experimentar umas invenções mas acabei por comprar, além disso, daquelas farinhas pré-misturadas (pão com sementes) para as máquinas de fazer pão (batota!).

E em pouco mais de duas horas saiu à cena este lindo pãozinho.
O primeiro pão que fiz na minha vida! ;)

E graças à asneirada que fiz com o jantar, num instantinho chegou a metade, comido quentinho com manteiga... nhamii... ;)

Vou tentar que o próximo tenha uma receita mais caseira e original.


P.S.: As fotos ficaram uma porcariazita, desculpem, mas foi o possível dada a hora adiantada e o vapor...

Um bocadinho de Gerês

Há já algum tempo que queríamos passar uns dias no Gerês.
Embora a ideia fosse ir numa altura mais quente e em que desse para umas caminhadas pelos trilhos, acabamos por aproveitar o final das férias do A. e umas folguitas minhas juntas para, finalmente, conhecer um pouco melhor este cantinho de Portugal.

Foi mesmo uma "visita de médico". Ainda assim deu para visitar alguns pontos bem giros do Parque Nacional.

Do alto do miradouro da Pedra Bela

O rio Arado e a sua cascata magnífica

Próximo da Portela do Homem, na Mata de Albergaria

A barragem de Vilarinho das Furnas

As éguas que encontrámos à saída do restaurante, em Brufe.
A maior veio ter conosco e deixou-nos fazer festinhas ;)

Fica a vontade de voltar com dias mais compridos e mais tempo para conhecer a pé estas ricas paisagens e outros recantos que não vimos.

Está oficialmente aberta e encerrada a época oficial das trocas

Trocar prendas de Natal, no caso, para mim, é sinónimo de gastar sempre mais dinheiro que o preço original das prendas (graças ao início dos saldos) ou então gastá-lo em lojas onde raramente se vai, com coisas que noutra circunstância, muito provavelmente, não se comprariam...
Eu bem que pedi para me oferecerem livros...
Para o ano (este ano!), vou ser muito mais insistente!


E assim foram mais uns euros à vida em apenas uma hora. :S


Agora, vou só ali fazer meio milhão de coisas que tenho planeadas para hoje e já volto.


Não era bem isto que tinha pensado para primeiro post do ano, mas já está.
Entretanto virão as fotos da primeira (espero eu!) escapadinha.