Hoje consegui pôr a leitura em dia.
Enquanto estava na oficina, à espera da mudança do óleo do carro, li mais um capítulo do meu 2.º livro do ano (aquele que já era para ter sido lido em Fevereiro... :P) e, quando cheguei a casa, pude, com calma, passar os olhos pelos meus blogs favoritos. Já não era sem tempo...
Também já não era sem tempo que vinha aqui, dar um pouco de atenção este meu cantinho. Pelo que saíram 2 posts hoje, em vez de um.
Pelo meio destes dias tão ocupados, alegres, cansativos, tristes e stressantes, tinha que parar um bocadinho e partilhar esta frase que li no blog Pés no Sofá - a minha última aquisição para a lista de blogs favoritos (muito obrigada Sílvia, pela sugestão!) - a propósito da tragédia da semana passada:
"When the world ends we will all be gone, so we should just live in peace"
(É como diz a Maria João, o blog só me tem trazido coisas boas! Ideias, pensamentos, pessoas. É mesmo.)
Vai daí, fez-se luz no meu mini-cérebro (é um nome carinhoso que gosto de chamar àquilo que me permite pensar): realmente, independentemente dos obstáculos que a vida nos ponha à frente, mesmo que sejam muros altos e com arame farpado, há que continuar a lutar e saber agradecer pela nossa família, por quem está ao nosso lado, pelos nossos amigos, por todas aquelas pessoas que nos marcam, nos ensinam, nos oferecem um degrau para ser mais fácil saltar o muro.
Nos últimos dias, para além de mim, tenho convivido com muita gente triste ou irritada. Parece que anda tudo com os nervos à flor da pele e a precisar de férias.
Pessoas chateadas com alguém, com o trabalho ou "simplesmente" com a vida.
Vale a pena? Vale a pena martirizarmo-nos com o que a vida nos traz de mau, com as dificuldades que nos impõe, com merdices que, vamos a ver, e não interessam realmente nadinha a ninguém?
Ou será melhor procurar o lado bom das coisas? Parar e recomeçar de novo. Analisar o que se passa conosco ou à nossa volta sobre outra perspectiva.
Devemos deixarmo-nos chorar ou sorrir perante as pequenas coisas boas que acontecem?
Sim porque, elas continuam a acontecer. Nós é temos tendência a andar distraídos...
Saber agradecer o bom que temos nesta vida, esquecer mágoas, rancores, stresszinhos de nada, por nadas do dia-a-dia sem jeito nenhum, viver em paz, conosco (primeiro) e também com os outros. Deixarmos neles marcas, daquilo que temos, fazemos e somos de bom, enquanto por aqui andamos.
Por isso, deixo as referências às pessoas que me inspiraram a escrever isto e obrigada a todos os outros que fazem dos meus dias, dias bons!!
Sem querer, voltei a ser a otimista que sou na maior parte do tempo e, antes do almoço, em vez de ficar agarrada ao computador a adiantar trabalho sob stresse, pus a música alto e comecei a dançar feita maluquinha! (não adianta dizer que isso me deixou toda contente, mas cheia de vertigens, rai's ma partam!... ;)
Enfim...
Muito obrigada pessoas boas!
Ficam estas notas. Para quem as ler e, sobretudo, para mim.
Uma semana de paz e otimismo para todos!
segunda-feira, 30 de março de 2015
Quase duas semanas depois... 19.03.2015
A nossa última caminhada deu, finalmente, resultado!
No fim, as contrações já eram mais fortes que o habitual. Tu achavas que ainda não era desta, mas passada uma hora, elas começaram a ser regulares e não pararam mais.
Quase à meia-noite puff!, a bolsa de águas rebentou. Mesmo assim, duvidaste que fosse líquido amniótico.
Recebi uma mensagem no telemóvel: "...não é xixi, nem é rolhão, é água. Tem um cheiro qualquer, a mim parece-me musgo".
Foi a descrição mais adequada que li das características do líquido amniótico.
Resposta óbvia: "Parabéns, estás em trabalho de parto!" ;)
Bora para a maternidade. E aqui a prima a fazer telefonemas para assegurar que a mantinham informada dos teus movimentos, caso tu não conseguisses.
Noite complicada. Sempre em sobressalto, mas a tentar aguentar até às 7 para sair de casa. E as dores não eram minhas... Ser prima.
Entrar ao serviço, ver-te aflita e cansada da noite looonga, pedir para ficar na obstetrícia, passar o turno a correr (efetivamente!) contra o tempo, a tentar que tudo fosse feito como deve ser, não deixar nada, nem ninguém para trás, sobretudo vocês, que eu sentia que precisavam de mim como nunca. Passar-me, dizer disparates, mandar uma cabeçada a um colega (sem querer, juro!), esforçar-me por corrigir tudo e pedir desculpas, chorar só um bocadinho com os nervos e obrigar-me a parar, a manter-me firme, para te transmitir força e confiança.
Perceber que chegada a hora, o parto não ia ser normal e que eu não o podia fazer, como tu querias. Receber incentivos dos meus colegas médicos obstetras para me equipar na mesma e ajudar no parto.
Ver a cabeça do J. a sair para este mundo, poder agarrar nele e ajudá-lo a escorregar,, só mais um bocadinho, cá para fora. Segurá-lo no colo pela primeira vez e, a tentar controlar as lágrimas, dizer-lhe qualquer coisa como "Benvindo, seu palermita!" ;)
Vê-lo a chorar pela primeira vez. Pô-lo no teu peito (com ele a tentar agarrar-se à minha bata pelo meio :P).
Ver-te chorar de alegria e alívio...
Concentrar-me, tentar abster-me de tudo o resto e continuar a fazer o meu trabalho, o melhor que sei. Ser enfermeira obstetra.
Tentar ajudar a pô-lo à mama pela primeira vez.
Vê-lo a fazer o seu primeiro xixi, em cima de ti (e o que nos rimos todos com a cena... ;D).
Ser sobrinha e chamar de "avós" aos meus tios. Ver as reações estranhas deles a esta palavra... :P
Tomar banho, trocar de roupa. Ligar ao A. a cancelar a ida ao ginásio, para irmos jantar a casa dos pais dele. Afinal era Dia do Pai...
Certificar-me que estavam todos bem e vir embora para casa ao fim de quase 12 horas intensíssimas.
Pegar no telemóvel e ligar, finalmente, ao meu pai. Mandar-lhe um beijinho do Dia do Pai, contar as novidades e combinar o almoço com ele no dia seguinte. Desligar o telefone e desatar a chorar que nem uma madalena.
Chegar a casa, recostar-me no sofá com as pernas para o ar e fechar os olhos.
Ver o A. a chegar. Ouvi-lo dizer "o que é que tu tens? Estás tão mole..."
Levantar-me do sofá e começar a responder-lhe com "nem imaginas como foi o meu dia..."
Contar-lhe tudo, chorar e rir ao mesmo tempo, feita tolinha. Ver a cara dele de aflito perante as minhas reações. Ser namorada.
Sair para jantar. Ser tia e divertir-me com os progressos do crescimento do outro J., um ano e 5 meses mais velhinho ;)
Dormir. Mas pouco.
Ir almoçar com o meu pai.
Rir-me e "discutir" com ele sobre assuntos que não lembram a ninguém.
Ser filha.
Beijinho pai.
No fim, as contrações já eram mais fortes que o habitual. Tu achavas que ainda não era desta, mas passada uma hora, elas começaram a ser regulares e não pararam mais.
Quase à meia-noite puff!, a bolsa de águas rebentou. Mesmo assim, duvidaste que fosse líquido amniótico.
Recebi uma mensagem no telemóvel: "...não é xixi, nem é rolhão, é água. Tem um cheiro qualquer, a mim parece-me musgo".
Foi a descrição mais adequada que li das características do líquido amniótico.
Resposta óbvia: "Parabéns, estás em trabalho de parto!" ;)
Bora para a maternidade. E aqui a prima a fazer telefonemas para assegurar que a mantinham informada dos teus movimentos, caso tu não conseguisses.
Noite complicada. Sempre em sobressalto, mas a tentar aguentar até às 7 para sair de casa. E as dores não eram minhas... Ser prima.
Entrar ao serviço, ver-te aflita e cansada da noite looonga, pedir para ficar na obstetrícia, passar o turno a correr (efetivamente!) contra o tempo, a tentar que tudo fosse feito como deve ser, não deixar nada, nem ninguém para trás, sobretudo vocês, que eu sentia que precisavam de mim como nunca. Passar-me, dizer disparates, mandar uma cabeçada a um colega (sem querer, juro!), esforçar-me por corrigir tudo e pedir desculpas, chorar só um bocadinho com os nervos e obrigar-me a parar, a manter-me firme, para te transmitir força e confiança.
Perceber que chegada a hora, o parto não ia ser normal e que eu não o podia fazer, como tu querias. Receber incentivos dos meus colegas médicos obstetras para me equipar na mesma e ajudar no parto.
Ver a cabeça do J. a sair para este mundo, poder agarrar nele e ajudá-lo a escorregar,, só mais um bocadinho, cá para fora. Segurá-lo no colo pela primeira vez e, a tentar controlar as lágrimas, dizer-lhe qualquer coisa como "Benvindo, seu palermita!" ;)
Vê-lo a chorar pela primeira vez. Pô-lo no teu peito (com ele a tentar agarrar-se à minha bata pelo meio :P).
Ver-te chorar de alegria e alívio...
Concentrar-me, tentar abster-me de tudo o resto e continuar a fazer o meu trabalho, o melhor que sei. Ser enfermeira obstetra.
Tentar ajudar a pô-lo à mama pela primeira vez.
Vê-lo a fazer o seu primeiro xixi, em cima de ti (e o que nos rimos todos com a cena... ;D).
Ser sobrinha e chamar de "avós" aos meus tios. Ver as reações estranhas deles a esta palavra... :P
Tomar banho, trocar de roupa. Ligar ao A. a cancelar a ida ao ginásio, para irmos jantar a casa dos pais dele. Afinal era Dia do Pai...
Certificar-me que estavam todos bem e vir embora para casa ao fim de quase 12 horas intensíssimas.
Pegar no telemóvel e ligar, finalmente, ao meu pai. Mandar-lhe um beijinho do Dia do Pai, contar as novidades e combinar o almoço com ele no dia seguinte. Desligar o telefone e desatar a chorar que nem uma madalena.
Chegar a casa, recostar-me no sofá com as pernas para o ar e fechar os olhos.
Ver o A. a chegar. Ouvi-lo dizer "o que é que tu tens? Estás tão mole..."
Levantar-me do sofá e começar a responder-lhe com "nem imaginas como foi o meu dia..."
Contar-lhe tudo, chorar e rir ao mesmo tempo, feita tolinha. Ver a cara dele de aflito perante as minhas reações. Ser namorada.
Sair para jantar. Ser tia e divertir-me com os progressos do crescimento do outro J., um ano e 5 meses mais velhinho ;)
Dormir. Mas pouco.
Ir almoçar com o meu pai.
Rir-me e "discutir" com ele sobre assuntos que não lembram a ninguém.
Ser filha.
Beijinho pai.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Mais uma manhã de domingo passada nos trilhos - Paleozóico 2015
Quem passou pelo instagram, ontem de manhã, deve ter visto como estavam lindas e limpinhas as minhas sapatilhas novas, enquanto fazia tempo para o arranque da prova.
Pois estavam... e assim ficaram no final...
(a qualidade da focagem é péssima, eu sei.
Digamos que a culpa foi da objetiva que o A. escolheu para usar. Não me entendo com ela :P)
Resumo dos Trilhos do Paleozóico (24k):
(que já vos dei seca com o Trilho dos Abutres há um mês e pouco atrás)
Desta vez a maior dificuldade não foi lidar com a lama, a chuva ou o granizo. Lama havia pouca e, felizmente, esteve um dia lindo, só escusava ter queimado a cara com o sol (o protetor solar não foi suficiente... :S)
Ontem, a minha maior dificuldade foi gerir o esforço, de maneira a não estragar mais aquilo que já não estava lá muito famoso... A inflamação da banda ileotibial esquerda, vulgo, tendão do lado de fora do joelho, que fica inflamado e dói quando se dobra o joelho, principalmente, nas descidas.
Isso e fazer a prova sem companhia. Desta vez não fiz "amigos" como me é costume. Só troquei umas palavritas com uma ou outra pessoa e ofereci-me para tirar uma foto a um casal. ;)
Mas bem, fui avançando, mais ou menos ao meu ritmo normal e, à medida que os kms passavam, decidi continuar e fazer a prova até ao fim.
Apenas uma pequena observação à organização ou a quem pensa fazer esta prova: é mesmo importante levarem alimentos e água convosco. Em 24km só um abastecimento de sólidos (não contando com o da meta) e 2 de líquidos, soube a pouco...
Não conhecia aquelas paisagens, daí a minha vontade de conhecer os trilhos do paleozóico. Gostei do bocado ao pé do rio. De estarmos a subir/descer os montes e ver os outros corredores/caminhantes pequeninos e coloridos, no monte ao lado. Da passagem pela pedreira e do seu lago azul ciano. De um parque ao pé do rio, onde os escuteiros se andavam a divertir de canoa, de ver o pessoal a fazer escalada num pedregulho ali perto. E de ver a cidade do Porto e o mar, ali tão perto, de uma perspectiva completamente nova, no cimo do monte, depois da maior subida de todas.
E assim continuei, até me começar a doer a porcaria do joelho ao km 18. Altura em que faltava a última e enorme subida e, bem pior, a descida correspondente até à meta. Mas não ia desistir naquele momento. Faltava tão pouco...
Continuei por ali abaixo, com várias paragens para alongar a perna e a correr, sempre que conseguia.
À chegada a Valongo, fiquei mais animada e comecei a correr nos planos. A menos de 1km do final vi um dos meus amigos dos Trilhos dos Abutres. Fiquei toda contente por, finalmente, ver uma cara conhecida e isso motivou-me a continuar a correr, sem parar, até à meta.
Até me deu vontade de chorar de alegria quando vi a meta e o A. à minha espera para as fotos da chegada. Mas lá me consegui controlar :P
O lugar em que fiquei? Não sei e não me interessa para nada.
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sexta-feira, 13 de março de 2015
Pensamentos mais ou menos idiotas de uma semana que acaba com uma sexta-feira 13
1: (Ao passar por um rebanho a caminho do trabalho. Sim, aqui ainda se vêm rebanhos, volta e meia, ao lado da estrada nacional) Noutra vida gostava de ser uma ovelha. Passar o dia a comer ervinha fresca, ter um casaquinho de lã fofinho no Inverno e esperar ansiosamente pela tosquia com os primeiros raios de sol quente da Primavera. Dar umas corriditas com as minhas amigas a caminho de casa e, de vez em quando, mandar uns pinotes só para imitar as minhas primas cabras! :P
2: Não há nada como estar sozinha em casa de manhã. Pelo menos uma vez por semana e, assim, andar com a tv para trás e poder ver, sem interrupções alheias ou intervalos chatos, o episódio da Grey (que esta semana foi, curiosamente, o número 13!)
3: Antes de passar desta para melhor (antes de ser uma ovelha, p.e. :P) não posso deixar de ir a Montalegre numa sexta 13 à noite. Promessa feita.
4: Estou a, precisamente, a um ano e um mês dos trinta... Ai a velhice... É tramada! :P
Quem achou que eu só escrevi idiotices nos últimos quatro parágrafos, azarito!
Eu tinha avisado no título...
(foto referenciada nela mesma)
2: Não há nada como estar sozinha em casa de manhã. Pelo menos uma vez por semana e, assim, andar com a tv para trás e poder ver, sem interrupções alheias ou intervalos chatos, o episódio da Grey (que esta semana foi, curiosamente, o número 13!)
3: Antes de passar desta para melhor (antes de ser uma ovelha, p.e. :P) não posso deixar de ir a Montalegre numa sexta 13 à noite. Promessa feita.
4: Estou a, precisamente, a um ano e um mês dos trinta... Ai a velhice... É tramada! :P
Quem achou que eu só escrevi idiotices nos últimos quatro parágrafos, azarito!
Eu tinha avisado no título...
(foto referenciada nela mesma)
domingo, 8 de março de 2015
Viva o sol, a praia e o amor, que é lindo e amarelo ;)
Aqui fica um pequeno cheirinho da minha primeira sessão fotográfica a uma barriguita ;)
De um dia para o outro combinamos fazer a sessão e em pouco mais de meia hora de conversa decidimos os acessórios. Foi o possível, dado o adiantado das semanas... :P
Logo que possa, publico mais. Por agora, aguardamos novidades ;)
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sábado, 7 de março de 2015
A cultura das sombras...
Não tinha quaisquer intenções de falar sobre este assunto. Não li estes livros (a minha fase de ler livros tipo "Diário de uma ninfomaníaca" passou-se no final da adolescência e ficou por lá) e, ai de mim se me obrigam a ver o filme... Mas não podia deixar de comentar isto:
Então não é que em Carrazeda de Ansiães o município decidiu pagar uma sessão de cinema a cerca de 200 pessoas para ver as 50 Sombras de Grey (e assim se gastam 400 euros do orçamento municipal!) com o objectivo de promover a cultura e evitar que as pessoas tenham de sair da cidade para ver este filme?
Cultura, caros autarcas? Que cultura? A do sexo sadomasoquista? Ou a suposta modernizaçãoparola do interior transmontano?
Façam-me mudar de ideias, mas respostas como a da senhora no final do filme "não gostei daquela crueldade, a bater-lhe..." ou das raparigas que acharam o filme chocante, só vêm reforçar aquilo que penso sobre este assunto. Sinceramente, ao ver esta "notícia" e ouvir falar tanto do filme no mês passado, acaba por me surgir sempre este pensamento: há por aí muita gente com problemas, muita mesmo...
Afinal, sadomasoquistas somos nós todos um pouco. Nós, os portugueses, que continuamos a nos esforçar por trabalhar e viver neste lindo país à beira-mar plantado, de políticos que não são "perfeitos" e não lá muito promotor da cultura... :S
Enfim.
Prometo que amanhã abordo um tema bem mais suave e menos polémico.
Então não é que em Carrazeda de Ansiães o município decidiu pagar uma sessão de cinema a cerca de 200 pessoas para ver as 50 Sombras de Grey (e assim se gastam 400 euros do orçamento municipal!) com o objectivo de promover a cultura e evitar que as pessoas tenham de sair da cidade para ver este filme?
Cultura, caros autarcas? Que cultura? A do sexo sadomasoquista? Ou a suposta modernização
Façam-me mudar de ideias, mas respostas como a da senhora no final do filme "não gostei daquela crueldade, a bater-lhe..." ou das raparigas que acharam o filme chocante, só vêm reforçar aquilo que penso sobre este assunto. Sinceramente, ao ver esta "notícia" e ouvir falar tanto do filme no mês passado, acaba por me surgir sempre este pensamento: há por aí muita gente com problemas, muita mesmo...
Afinal, sadomasoquistas somos nós todos um pouco. Nós, os portugueses, que continuamos a nos esforçar por trabalhar e viver neste lindo país à beira-mar plantado, de políticos que não são "perfeitos" e não lá muito promotor da cultura... :S
Enfim.
Prometo que amanhã abordo um tema bem mais suave e menos polémico.
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